
Feliz Natal, um ótimo 2010 e muitos filmes para todos nós!

Os leitores do "Cine Gestão" votaram na nossa enquete e decidiram que o gênero "Animação" é o melhor para ser usado em filmes de treinamento. A opção foi a vencedora, com 27,7% dos votos. Em seguida veio o "Drama", com 22, 2% dos votos. Comédia, Aventura e Romance ficaram empatados com 16,6% dos votos.

Irresponsáveis, imaturos e infiéis.
Eles estão muito mais preocupados com o próprio crescimento do que com o crescimento da empresa. Mas isso não quer dizer falta de comprometimento, muito pelo contrário. Quando eles decidem pelo emprego certo, se eles observam a possibilidade de crescimento, se ofertam 100% ao local de trabalho e ficam felizes com o que fazem. Quando há um retorno positivo, cada vez mais eles desempenham melhor suas funções. O problema está quando nada disso compensa. Se o "Y" não se satisfaz no trabalho ele pode pensar de duas formas: 1-"Não posso sair agora, mas só vou aguentar o tempo necessário, até conseguir coisa melhor" ou 2-"Sou novo e tenho condições de conseguir algo melhor. Não vou ficar mais aqui". De uma forma ou de outra, para eles insatisfação é sinônimo de demissão. É o que especialistas no assunto tendem a chamar de infidelidade.
Quantas pessoas com menos de 30 anos já passaram pelo terceiro emprego? Essa geração é aquela que não consegue ficar muito tempo no mesmo lugar; E às vezes não é nem questão de compromisso ou dinheiro. Eles simplesmente ficam entediados, se cansam da rotina e precisam de algo novo constantemente. Os "Y" cresceram em um mundo com aceleradores de tempo, como a televisão, o celular, a internet, os videogames, ente outros. Eles acompanharam a evolução tecnológica - muitos inclusive ajudaram a criá-las, vide Mark Zuckerman, o criador do Facebook. Eles não gostam de ficar parados no tempo. Precisam ficar antenados em tudo o que está acontecendo e são os que mais acessam internet e dispositivos de mídia como Orkut, Facebook e Twitter.
A Geração Y quer satisfação pessoal antes da satisfação financeira, mas faz o possível para aliar os dois. Para eles, faz muito mais sentido agregar experiencia em diversas áreas e empresas do que fazer carreira num lugar só. Uma exigência que o mercado começou a fazer, a do funcionário multiuso, agora está se voltando contra ele: cada vez mais profissionais querem ser multiuso, desde que sejam reconhecidos por isso. Até mesmo porque, a Geração Y está muito mais voltada para o conteúdo de qualidade que tem dentro deles.
Conforme vimos no post anterior, os babyboomers são um pouco avessos a mudanças, especialmente quando essas vem de gerações mais jovens. Pois o que agraga cada vez mais problemas dentro dos conflitos de gerações, é que as empresas que estão com forte atuação hoje estão com seus colaboradores quase todos na casa da Geração X, a geração filha dos babyboomers que é altamente favorável a mudanças.
Porém isso está mudando. estudos apontam que a crescente convivência da Geração X com os mais novos tem feito deles mais competitivos e interessados do que se pensava anteriormente. Até mesmo porque, em cargos de gestão, eles precisam entender como funciona a mente de seus futuros colaboradores, para que justamente por isso possa prover a eles melhores condições de trabalho. Sem dúvida, as maiores reponsabilidades na maioria das empresas cabe a alguém da Geração X!

Porém dois aspectos importantes unem os dois grupos de babyboomers. O primeiro é a Guerra do Vietnã. Os Primeiros Boomers foram à guerra como combatentes e os Posteriores viram tudo de longe pela televisão. Aliás, a televisão é o segundo aspecto que os une. Os babyboomers foram a primeira geração a crescer com um novo formato de difusão de informação.
Todo mundo já sabe que as pessoas estão dentro de grandes grupos de gerações que nasceram no século XX. Essas gerações estão presentes em todos os âmbitos da nossa vida. Você, que está lendo esse texto agora mesmo, faz parte de uma delas. Mas qual é a sua geração? Ela é uma regra? Especialistas dizem que sim. Embora as pessoas conservem a sua individualidade, todos foram criados sob um aspecto histórico e cultural que foi o mesmo pra todo mundo em algum momento. Por isso as características são tão fáceis de determinar e estudar. A partir de hoje, o Cine Gestão começa uma série de cinco partes sobre as gerações, começando com a geração que abriu o século XX.
Alguns chamam de tradicionais, outros de veteranos. De acordo com os termos americanos, de onde veio a maioria dos estudos sobre gerações, os veteranos são aqueles que nasceram até 1945 e viram o mundo mudar de uma forma gradual na primeira metade do século XX. Essas pessoas cresceram em um ambiente de duas guerras mundiais e uma crise no sistema econômico mundial, em 1929, até então sem precedentes. A maioria nem está mais trabalhando.



A questão a se perguntar é: EU JÁ APRENDI ESSAS LIÇÕES? Em "Procurando Nemo", o pai sai em busca do filho e atravessa todo tipo de obstáculo. Você ainda dá importância para os seus obstáculos? Vê que não vai conseguir no primeiro problema que aparece? Então é hora de assistir a "Nemo" de novo, porque ainda não aprendeu nada! O peixe Marlin, pai de Nemo, não consegue enxergar que a ajuda para seus problemas está ao seu lado, na peixinha Dori. Mesmo com problemas de memória, ela atravessa o oceano com ele, mostrando que tudo pode ser mais fácil, se nós mesmos nos descomplicarmos. E quantas pessoas preferem ainda olhar só pro seu umbigo e se lamentar do que tentar contar com a ajuda dos outros? Uma dose de "Nemo" aqui ainda se faz necessária!
A mesma coisa acontece com "Homens de Honra". Na história, o personagem de Cuba Gooding Jr. enfrenta todo tipo de obstáculo para ser um mergulhador. E era só isso que ele queria. Mas veja que ele consegue algo mais. O título que ele recebe para sempre na sua vida é de "primeiro mergulhador negro da história". Ele quebrou paradigmas quando ninguém achava que isso era possível, quando quebrar paradigmas era crime - principalmente na posição dele. E VOCÊ, JÁ QUEBROU SEUS PARADIGMAS HOJE? Já expadiu seus horizontes e deixou de olhar para as condições que o mundo te impõe? Ou vai fazer a diferença com a capacidade que tem? Talvez você precise assistir a "Homens de Honra" de novo.
"Escritores da Liberdade" é baseado em fatos reais e conta a história da professora Erin Gruwell ao começar a lecionar a turma 203 do 2º grau no Colégio Wilson. Após sua primeira aula, Erin percebe que a educação naquela escola não era como ela tinha imaginado.Sua turma, assim como toda a escola, é heterogênea, dividida em gangues e etnias, ocorrendo, então, muitas desavenças e brigas violentas. Mesmo um pouco decepcionada ao descobrir o desinteresse dos alunos pela aula, ela não desiste de tentar superar as barreiras ali encontradas. A professora G, como também era chamada pelos alunos, começa a utilizar características comuns às vidas deles para lhes ensinar a matéria, fazendo com que eles se interessem um pouco mais. Também faz algumas atividades que acabam tocando suas consciências.
Em se tratando de escolas, por exemplo, em muitos casos parece que o nosso único dever é o de ministrar aulas, passar conteúdos, preencher cadernetas, corrigir provas, cumprir cronogramas e planejamentos. O que não parece muito diferente daquilo que acontece em tantos outros setores produtivos da sociedade, sejam eles hospitais ou escritórios, fábricas ou lojas...
Bater cartão, cumprir responsabilidades variadas, entregar resultados e atingir metas. Viver dentro de um sistema em que a meritocracia é o principal indicador de valor social nos distancia cada vez mais uns dos outros e, aos poucos, vai minando (a ponto de destruir em certos casos) a nossa humanidade. Devo esclarecer, dede já, que não sou contrário à produtividade, ao ganho, ao crescimento profissional e ao desenvolvimento econômico de pessoas, empresas e países.
No entanto creio que todos têm que ponderar questões e situações do mundo real que afetam a coletividade e que colocam barreiras e criam problemas a nossa existência. O debate sobre o aquecimento global, por exemplo, é um caso mais do que premente e fundamental para a existência de todas as formas de vida residentes nesse planeta.
Pense nisso. E tente assistir a "Escritores da Liberdade".

Baseado no filme "O Diabo Veste Prada", o evento contou com a presença de Helena Monteiro, head hunter da ImpaRH, que levantou o debate sobre as relações de trabalho nas empresas e sobre os métodos de recrutamento e seleção. Os participantes analisaram vários aspectos do filme, como o modo de gestão da personagem Miranda Priestly (Meryl Streep) e o comportamento de Andrea Sachs (Anne Hathaway) na revista de moda Runuway. 


Nada de especulações filosóficas e/ou religiosas, asteróides ou o aquecimento global. Nesse filme são os efeitos especiais de primeira que detonam o planeta. Em "2012", os niveis de radiação solar chegam a um nível tão alto que derretem o núcleo da Terra, fazendo com que as placas tectônicas se mexam com mais intensidade, o que ocasiona o deslocamento de toda a crosta terrestre. Todo esse movimento provoca terremotos, furacões, maremotos, explosões vulcânicas e tsunamis que mudam a geografia do planeta. Quem estiver no caminho dos desastres, não vai sobreviver, mas quem não estará no caminho? A condenação do planeta ao seu fim é certa, mas um escritor falido toma conhecimento de planos do governo que criaram arcas secretas para salvar algumas pessoas (quem pudesse pagar) e é pra lá que ele leva sua família, passando por cima de todos os desastres. O filme é basado numa profecia maia que prevê o fim do mundo para 21 de dezembro de 2012, dentre outras correntes que também apostam nisso. Vá ao cinema sem culpa e saia mais sem culpa ainda.
Uma linda história de amor às avessas. A história do filme: Tom é um rapaz que acredita que um dia vai encontrar o amor da sua vida, aquela pessoa que vai fazer com que ele se apaixone pra sempre. Ele vê essa possibilidade quando encontra Summer, uma garota nova na cidade que vai trabalhar na mesma agência que ele. Só que Summer não é uma garota comum. Ela é independente, esperta e parece exercer um encanto especial nas pessoas ao seu redor. O problema: Summer não quer um relacionamento sério. Nestas circunstâncias, Tom e Summer começam um "seiláoquê" que, claro, faz com que Tom se apaixone mais ainda por ela. Daí pra frente - ou da frente praí - são narrados alguns dos 500 dias desde o dia em que se conheceram até... até o 500° dia.
Pensando em qual filme em DVD pra indicar, podia falar de alguma comédia rasgada, mas lembrei desse filme, que é leve e tem uma lição de determinação profunda. Merece um post mais detalhado (e até um evento só sobre ele!) No filme, uma professora vai trabalhar em uma escola onde os alunos, oriundos das muitas gangues que povoam os Estados Unidos - latinos, asiáticos e negros - são considerados irrecuperáveis e não recebem nenhum investimento da escola. A professora luta arduamente para reverter esse quadro, chegando a comprometer até mesmo seu casamento em nome da educação. O filme é baseado no projeto real "Escritores da Liberdade", onde a professora fez os alunos escreverem suas vivencias pessoais em um diário.
Quem ainda não viu tem pouco tempo para assistir a "Coco Antes de Chanel", antes que o filme deixe o circuito carioca.Gabrielle é uma menina que foi deixada em um orfanato junto com a irmã, Adrienne. Quando crescem, as duas vão trabalhar como costureiras durante o dia, mas cantam em um bar à noite, alimentando o sonho de serem atrizes. Quando Adrienne decide parar de cantar, atendendo a pedidos do amante, Gabrielle vai morar na casa de um admirador, o Barão Etienne, de quem ganha o apelido Coco. Aos poucos, Coco vai se moldando na mulher que se tornaria, impondo sua personalidade no modo de vestir. Numa época em que todas as mulheres andavam de plumas, penas e laçarotes bufantes para se exibir, Coco mostrava a simplicidade. Seus chapéus vão ganhando fama e seu relacionamento com o Barão se desgasta, até que conhece o inglês Artur Capel e se muda para Paris.


Voltando à Miranda... A estrutura não está à altura, haja vista a correria da equipe de profissionais competentes e contratados para fazer o que já se sabe e mesmo assim ficam sujeitos às críticas. Tem mais desculpismo que eficácia, não é mesmo! Não confundam: eficiência é o processo, é o fazer ´direitinho´ e ´arrumadinho´. Tudo muito bem. Mas não é só isso. Precisa da eficácia, que é o resultado, que é o lucro, a economia que se fez, a qualidade que se esperava e a satisfação em excelência.
O emprego do sonho pode vir a se transformar num pesadelo
Maria Bernadete Pupo
Uma reflexão sobre o filme:
Apesar de previsível, quem o assistir com uma visão crítica vai visualizar muitas situações que são expostas em aulas de Administração. você irá perceber situações que envolvem desde o momento da seleção, da importância de se preparar para uma entrevista, das dificuldades encontradas no ambiente de trabalho, de como lidar com os grupos informais até a Gestão de Pessoas e os estilos de liderança. Andréa Sachs, recém-formada em jornalismo, muda-se para Nova York, a fim de conseguir emprego como articulista em alguma revista da cidade. Mas, ela acaba conseguindo trabalho somente na revista de moda Runway.
Postura durante a seleção
Sua postura simples durante a entrevista não foi adequada ao perfil da vaga e ao ambiente e, além disso, sequer procurou certificar-se dos dados da organização para a qual estaria candidatando-se. Fica desconcertada quando Miranda perguntou-lhe se lia a revista Runway e se a conhecia. Percebe-se que somente quando Andréa chega para a entrevista, é que começa a entender que seria preciso mais que iniciativa e determinação para vencer aquele desafio. E, quase que no final da entrevista, com ar de simplicidade a candidata conseguiu demonstrar em poucas palavras suas habilidades e competências ao destacar o trabalho que realizava na universidade, despertando assim o interesse da editora-chefe. Esta postura serve de alerta para as pessoas que procuram uma colocação as quais devem se planejar para buscar um emprego e focar o negócio a que se propõem.

O planejamento pode evitar sua exposição desnecessária e mais dissabores. A contratação de Andréa ocorreu muito mais pela sensibilidade da gestora que focou o comportamento da candidata, a qual, sem ao menos perceber, exemplificou um contexto, uma ação e um resultado (CAR) tão exigido nas entrevistas por competência, quando disse que era inteligente, tinha facilidade de aprendizado e era dedicada e que na universidade onde estudava, ganhou competição nacional e teve premiação em jornalismo.
A surpresa do início

Porém, este é um exemplo de que as pessoas são adaptáveis e quando querem conseguem superar seus próprios limites, recusando-se a fracassar, um ponto fundamental para quem deseja vencer. A postura arrogante e insegura de Emily, que enxergou na figura de Andréa uma ameaça ao seu emprego, atribuiu-lhe críticas e menosprezou suas habilidades - problemas estes a que todos estamos sujeitos a enfrentar, principalmente no inicio de uma atividade. Ao final, Andréa conseguiu conquistá-la (outra habilidade necessária para manter o bom relacionamento interpessoal no dia-a-dia). E tudo sempre com um sorriso no rosto (bom humor, outra característica fundamental que faz a diferença entre um profissional e outro).