Há algum tempo dei a dica para o fim de semana de um DVD muito especial pra mim chamado "Escritores da Liberdade". O filme é uma produção da MTV e às vezes acho que ele não ganhou o devido reconhecimento por parte da mídia e até mesmo do grande público. O filme tem uma história belíssima e nos traz uma grande lição de vida. Abaixo você pode conferir um trecho dele no You Tube.
"Escritores da Liberdade" é baseado em fatos reais e conta a história da
professora Erin Gruwell ao começar a lecionar a turma 203 do 2º grau no Colégio Wilson. Após sua primeira aula, Erin percebe que a educação naquela escola não era como ela tinha imaginado.Sua turma, assim como toda a escola, é heterogênea, dividida em gangues e etnias, ocorrendo, então, muitas desavenças e brigas violentas. Mesmo um pouco decepcionada ao descobrir o desinteresse dos alunos pela aula, ela não desiste de tentar superar as barreiras ali encontradas. A
professora G, como também era chamada pelos alunos, começa a utilizar características comuns às vidas deles para lhes ensinar a matéria, fazendo com que eles se interessem um pouco mais. Também faz algumas atividades que acabam tocando suas consciências.
Quem é você? E as pessoas com as quais todo o dia interage? Com que profundidade conhece os seus colegas de trabalho? Se atua em educação, quais são as informações que possui a respeito de seus alunos? Normalmente temos apenas uma visão superficial e pouco clara da maior parte dos relacionamentos que estabelecemos ao longo de nossas existências. E será que estamos preocupados com isso?
Em se tratando de escolas, por exemplo, em muitos casos parece que o nosso único dever é o de ministrar aulas, passar conteúdos, preencher cadernetas, corrigir provas, cumprir cronogramas e planejamentos. O que não parece muito diferente daquilo que acontece em tantos outros setores produtivos da sociedade, sejam eles hospitais ou escritórios, fábricas ou lojas...
Bater cartão, cumprir responsabilidades variadas, entregar resultados e atingir metas. Viver dentro de um sistema em que a meritocracia é o principal indicador de valor social nos distancia cada vez mais uns dos outros e, aos poucos, vai minando (a ponto de destruir em certos casos) a nossa humanidade. Devo esclarecer, dede já, que não sou contrário à produtividade, ao ganho, ao crescimento profissional e ao desenvolvimento econômico de pessoas, empresas e países.
No entanto creio que todos têm que ponderar questões e situações do mundo real que afetam a coletividade e que colocam barreiras e criam problemas a nossa existência. O debate sobre o aquecimento global, por exemplo, é um caso mais do que premente e fundamental para a existência de todas as formas de vida residentes nesse planeta.
Pense nisso. E tente assistir a "Escritores da Liberdade".
1 comentários:
Concordo com você literalmente! Esse último filme é muito bom e podemos aprender muito com ele, já o utilizei com meus alunos e o resultado foi surpreendente. Sugiro um filme que tem um estilo parecido: Clube do Imperador, com Kevin Klain, muito bom!!!
Continue nos dando dicas, essas questções levantadas, podem ser trabalhadas em vários segmentos, como o da educação - no meu caso-, basta adaptarmos à realidade.
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