Por Aline Souza
@souzaline
@cinegestao
Um filme no mínimo contraditório para nossa proposta de abordagem no contexto corporativo, mas ao mesmo tempo intrigante e indispensável para um blog de cinema. Na verdade, o fato de ser um filme dirigido por Martin Scorsese faz toda a diferença. Ilha do Medo (Shutter Island) trás uma vertente diferente de Leonardo DiCaprio, que se mostra capaz de ir ao fundo como um real agente de polícia, investigador de uma alucinação psicótica.
@souzaline
@cinegestao
Um filme no mínimo contraditório para nossa proposta de abordagem no contexto corporativo, mas ao mesmo tempo intrigante e indispensável para um blog de cinema. Na verdade, o fato de ser um filme dirigido por Martin Scorsese faz toda a diferença. Ilha do Medo (Shutter Island) trás uma vertente diferente de Leonardo DiCaprio, que se mostra capaz de ir ao fundo como um real agente de polícia, investigador de uma alucinação psicótica.
Em 1954, o desaparecimento de um paciente no Shutter Island Ashecliffe Hospital, em Boston, faz com que dois agentes sigam em missão de investigação para a ilha, e uma vez lá percebam que os métodos medicinais são no mínimo ilegais para experiências radicais com os pacientes. Em meados da década de 1950, a presença da 2º Guerra Mundial é marcante e para um ex-combatente ainda mais, com suas lembranças andando lado a lado para onde quer que olhe. Não podemos nos esquecer também de que junto com o horror vinham os rumores de experiências nazistas com seres humanos que envolviam técnicas de lavagem cerebral, implantes de órgãos e as piores bizarrices científicas. Até hoje, em tempos pós-modernos, vemos o assunto gerar grandes polêmicas, já que os nazistas sobreviventes se espalharam pelo mundo todo e com eles suas idéias. Ilha do Medo toca nesse assunto de maneira a delatar sem punir, apresentar o tema sem solucionar a questão, e mais, a reviravolta final nos demonstra que toda a suspeita verossímil do agente Teddy Daniels na verdade não vai muito longe de sua própria mente, ainda que todas elas fossem plausíveis de existir.
Após uma terrível tempestade e de constatar que os médicos escondem os relatórios e as informações, Teddy está convencido que ele mesmo está sendo envenenado. O que nos fica desse impressionante filme, além da trilha sonora que nos arranca suspiros, é a obstinação pela verdade e a confiança que existe no interior do policial, que em sua investigação estão imbuídos os melhores e mais honestos valores. Também fica a reflexão de que no fundo o modo de gestão aplicado nos dias de hoje ainda muito se baseia na escola nazista de relatórios, vigilância e manipulação. O que devemos fazer dessas reflexões é aquilo que vamos fazer de nosso cotidiano dentro das empresas.
título original: Shutter Island
gênero:Suspense
duração:02 hs 18 min
ano de lançamento:2010
site oficial: http://www.shutterisland.com/
estúdio:Paramount Pictures / Sikelia Productions / Phoenix Pictures / Hollywood Gang Productions / Appian Way
distribuidora:Paramount Pictures
direção: Martin Scorsese
roteiro:Laeta Kalogridis, baseado em livro de Dennis Lehane
produção:Brad Fischer, Mike Medavoy, Arnold Messer e Martin Scorsese
fotografia:Robert Richardson
direção de arte:Max Biscoe, Robert Guerra e Christian Ann Wilson
figurino:Sandy Powell
edição:Thelma Schoonmaker
efeitos especiais:New Deal Studios / CafeFX / Gentle Giant Studios / Mark Rapaport Creature Effects
Elenco:
Leonardo DiCaprio (Teddy Daniels)
Mark Ruffalo (Chuck Aule)
Ben Kingsley (Dr. John Crawley)
Emily Mortimer (Rachel Solando)
Michelle Williams (Dolores Chanal) FOTO
Max Von Sydow (Dr. Jeremiah Naehring)
Jackie Earle Haley (George Noyce)
Veja o Trailer:
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