12 de março de 2010

Elizabeth I: Rainha da Inglaterra




Rainha da Inglaterra e da Irlanda, a última das governantes da dinastia Tudor. Durante o reinado de Elizabeth, a Inglaterra tornou-se uma potência mundial. Filha de Henrique VIII e sua segunda esposa, Ana Bolena, que foi decapitada quando Elizabeth (nascida Isabel) tinha 3 anos, ela nasceu em Greenwich, perto de Londres, em 1533. Isabel passou a infância fora da Corte, estudou línguas, música e dança. Voltou à Corte ao cair nas graças da sexta esposa de Henrique VIII, Catherine Parr, e sobe ao trono em 1558, após a morte de seus meio-irmãos Eduardo VI e Maria I.


Sob o nome de Elizabeth I, ela implantou definitivamente o protestantismo e a Igreja Anglicana na Inglaterra. Enérgica e autoritária, perseguia católicos e membros da seita presbiteriana dos puritanos. Temendo conspirações dos católicos, Elizabeth aprisionou e mandou decapitar em 1587 Mary Stuart, sua prima e rival, rainha católica da Escócia. É o pretexto para a declaração de guerra do católico Felipe II, rei da Espanha, que tenta combater as incursões inglesas nos territórios coloniais espanhóis. A vitória sobre a frota espanhola, a Invencível Armada, em 1588, abriu caminho para a Inglaterra se tornar potência colonizadora do Novo Mundo e estabelecer sua supremacia marítima.


Elizabeth desenvolveu o comércio e a indústria e incentivou o renascimento das artes e a liberação dos costumes. A Bolsa de Londres, aberta em 1566, tornou-se um dos principais centros financeiros da Europa. A Companhia das Índias, criada em 1600, expandiu o comércio externo. Durante seu reinado, a literatura teve um grande florescimento. São do chamado Período Elizabetano as obras de William Shakespeare, Edmund Spenser e Christopher Marlowe. Elizabeth jamais se casou, e é conhecida como a "Rainha Virgem".


Isabel I adoeceu em fevereiro de 1603, sofrendo de fraquezas e insónia. Morreu em 24 de março no palácio de Richmond. Com sessenta e nove anos de idade, foi a mais longeva monarca a governar a Inglaterra até sua época. Isabel foi enterrada na abadia de Westminster, ao lado de sua irmã Maria I. O epitáfio de seu túmulo é a inscrição latina "Parceiras no trono e na sepultura, descansamos aqui duas irmãs, Isabel e Maria, na esperança de uma ressurreição".

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5 de março de 2010

"Uma Linda Mulher" - Atendimento ao Cliente


Todo mundo sempre me pede um filme sobre Atendimento ao Cliente. Como aqui tentamos falar mais de gestão de pessoas, na parte interna das organizações, essa parte fica um pouco eclipsada nos textos e nos eventos do Cine Gestão. Mas aí parei para analisar. A mesma postura que eu tive ao deixar de lado o público externo é a mesma adotada por boa parte dos funcionários que está aí no mercado. Deixamos de pensar na importância do público externo quando olhamos apenas para o nosso umbigo. O público externo (consumidores, clientes, como quiserem chamar) não é só aquele que entra em uma loja, contrata um serviço ou gasta dinheiro em algum lugar ou projeto. Mais do que isso, ele um dos responsáveis por divulgar a boa imagem de uma organização e recomendar essa ou aquela marca para outras pessoas. Um verdadeiro outdoor humano.

Pense. Você trabalha em algum tipo de prestação de serviço. Todos os empregos do mundo prestam algum tipo de serviço a alguém (me ajudem se acharem algum que não seja assim, porque eu não lembro). Então, porque desprezar aqueles que te dão retorno direto, simplesmente por aparência, por gosto ou por simplesmente não ter achado que o cliente era bom?

Como estamos no “Especial Mulher”, o filme não poderia ser outro, senão um dos grandes filmes de mulher no cinema. “Uma Linda Mulher” traz o clássico exemplo (tão, tãaao explorado no mundo dos treinamentos de atendimento) da vendedora das lojas chiques e grifes caras que esnoba a personagem de Julia Roberts por causa de sua aparência.
Veja o vídeo abaixo:




Como todos sabemos, ela dá a volta por cima, porque está sendo bancada por 1 semana pelo personagem de Richard Gere (não estamos discutindo a moral do filme). Após essa cena, Vivian vai chorar as pitangas com o então acompanhante, que a leva pessoalmente a outras lojas incríveis onde, não só ele paga pelo que ela for comprar, como pelo tratamento diferenciado que ela recebe. O resultado: a cena antológica do “Big Mistake. Big. Huge” (Grande erro. Grande. Imenso) quando Vivian esnoba a vendedora que a tinha humilhado.
Veja o vídeo do final feliz de Vivian – pelo menos na cena – e o do infeliz da vendedora. E pense em como você está tratando o seu público externo.




Uma Linda Mulher
("Pretty Woman")

Dir.: Garry Marshall
Elenco: Julia Roberts, Richard Gere, Ralph Bellamy, Jason Alexander.

Duração: 119 min.
DISPONÍVEL EM DVD

4 de março de 2010

Menina de Ouro


Pode parecer admiração pessoal (e é mesmo), mas não é à toa que os filmes de Hillary Swank vira e mexe vem parar aqui no Cine Gestão. Dona de um jeito único de interpretar, a atriz sempre entrega um personagem marcante do cinema em toda atuação sua. Foi assim que ela conseguiu destaque no mundo cinematográfico, ao dar vida a Teena Brandon, moça que transforma no rapaz Brandon Teena no filme “Meninos Não Choram”, que lhe rendeu seu primeiro Oscar. O segundo veio no papel mais marcante de toda a sua carreira, no filme que vamos comentar aqui agora. “Menina de Ouro” foi dirigido com tanta maestria por Clint Eastwood e tem uma interpretação tão dedicada de Swank , que é impossível não ser atraído para a história.

O filme traz a cabo a estória do treinador de boxe Frankie Dunn (Clint Eastwood). Dunn está distante da filha há muito tempo porque ele mesmo é extremamente fechado em seus relacionamentos. Enquanto luta para mudar isso, chega em sua academia a jovem Maggie Fitzgerald (Hilary Swank), que está determinada a ser treinada a ponto de se tornar uma boxeadora profissional. Mas, antes disso, ela precisa encontrar alguém que realmente acredite em seu potencial e é em Frank que ela vê essa pessoa.

Claro que isso não é fácil e Frank reluta até o último momento em treinar Maggie. Com o apoio do amigo Eddie (Morgan Frreman), zelador da academia e outrora um boxeador treinado por ele, Frank começa a se render pelo talento de Maggie, que passa a ganhar cada partida que disputa, ganhando a alcunha de Mo Cuhisle. Quando ambos estão envolvidos demais nas lutas para pensar direito, um trágico acidente pode pôr um fim na carreira de treinador e boxeadora.

O principal ponto de “Menina de Ouro” a ser trabalhado é a confiança. Primeiro, confiança no que se faz melhor, no seu potencial. Segundo, confiança no trabalho do outro, naquilo que pode acrescentar no nosso próprio trabalho. Quando sentimos que podemos avançar, confortavelmente e com segurança, nosso instinto nos leva a dar o melhor de nós, porque sabemos que, não importa as ações, o resultado sempre será positivo.

“Menina de Ouro” ainda traz uma importante lição de determinação e perseverança. Maggie não descansou enquanto Frank não concordasse em treiná-la. Ela não desistiu contra tudo na sua família e na sociedade a diziam para não perseguir o sonho de ser lutadora. Ela não deu ouvidos aos péssimos boatos do mundo do boxe, que diziam que ela era uma novata sem muito futuro. Ela viu as adversidades como um motivo para continuar treinando duro, porque precisava provar agora que poderia ser uma grande boxeadora mesmo que tudo e todos estivessem contra ela.

Às vezes, desistimos de nossos objetivos porque os fatores externos na nossa vida se colocam como prioridade. Às vezes deixamos de lutar por nossos sonhos no primeiro objetivo que aparece. Às vezes (e infelizmente essas vezes não são raras), desistimos de seguir em frente simplesmente porque alguém nos disse que não iríamos chegar lá, não teríamos como conseguir, que não dá certo. Se você sabe que pode dar certo, seja qual for o objetivo, então irá dar certo, não importa o que os outros pensem. É O SEU OBJETIVO, E NÃO O DOS OUTROS!

Lute, tente, persevere, nem que o seu esforço seja esgotado. Sempre há maneiras de renovarmos nossas forças quando o esforços se vão. Tente contar com alguém que te apóie, que te dê o suporte necessário, seja colaboração braçal, intelectual ou apenas um ombro amigo. Caminhar com alguém é sempre melhor do que caminhar sozinho, mas lembre-se que é sempre você quem mostra o caminho.
"Menina de Ouro"
(Million Dollar Baby)
Dir.: Clint Eastwood
Elenco: Hillary Swank, Clint Eastwood, Morgan Freeman, Michael Peña e Jay Baruchel.
Duração: 132 min.
Vencedor de 4 Oscars: Melhor Filme, Melhor Atriz (Hillary Swank), Melhor Ator Coadjuvante (Morgan Freeman), Melhor Direção.
DISPONÍVEL EM DVD

2 de março de 2010

Especial Mulher - "Erin Brockovich"

O Dia Internacional da Mulher é na semana que vem, dia 8 de Março, mas o Cine Gestão já vai adiantar aqui alguns filmes que trazem exemplos de determinação vindo delas: as mulheres. O filme não necessariamente será voltado para a mulher e poderá ser explorado de várias maneiras. Mas ainda assim aprendemos que as mulheres tem garra, coragem, determinação e muito mais paixão nas coisas que fazem do que os homens.

ERIN BROCKOVICH - UMA MULHER DE TALENTO


"Se uma pessoa ousa dizer 'isso está errado', outras se sentem estimuladas a seguir seu exemplo"

Nos anos 90, a americana Erin Brockovich trabalhava num escritório de advocacia, como arquivista, quando se interessou pelo caso de uma empresa de eletricidade cujos dejetos estavam contaminando com substâncias tóxicas a água de uma pequena cidade da Califórnia. Durante cinco anos, ela visitou diariamente as famílias que viviam na cidadezinha, acompanhando os casos de envenenamento e reunindo provas para abrir uma ação judicial contra a companhia. Não desanimou até ganhar a causa, no valor de 333 milhões de dólares – dos quais recebeu uma comissão de 2,5 milhões. Sua extraordinária história de coragem e persistência foi contada em 2000 no filme que leva seu nome e deu um Oscar a Julia Roberts pelo papel-título. Até hoje Erin trabalha na mesma firma, como diretora de pesquisas. Dá palestras e presta consultoria sobre processos envolvendo resíduos tóxicos. Ela formou-se em moda e design, já foi corretora de seguros, vendedora numa loja de roupas masculinas e miss Costa do Pacífico. Hoje, aos 43 anos, vive com o terceiro marido e três filhos.
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O que Erin Brockovich realizou, a vitória que obteve contra uma grande empresa, e os benefícios que levou a uma comunidade que estava sendo envenenada (literalmente), não é invalidado com informações sobre com quem a personagem dormia, ou se é ou não mais rabugenta daquilo que nos é apresentado no filme. Já passou da hora de deixarmos de lado esta busca doentia por defeitos nas pessoas que, por uma ou por outra razão, se destacam, esta compulsão em mostrar que todo personagem histórico tem lá seus podres e nos concentrarmos nos resultados que eles conquistaram. Erin obteve êxito porque teve visão e sensibilidade empreendedora, e fez muito disso sozinha.


"Erin Borckovich" não traz só uma aula de Ética e responsabilidade social corporativa, ou ainda Gestão ambiental. No filme estão presentes valiosas lições sobre liderança, negociação empresarial, administração de conflitos e trabalho em equipe. Além de mostrar a coragem, a garra e a determinação de uma mulher que desafiou todo um sistema para, simplesmente, fazer o que achava correto.


"Erin Brockcovich - Uma Mulher de Talento"
(Erin Brockovich)

Dir.: Steven Soderbergh
Elenco: Julia Roberts, Aaron Eckhart, Albert Finney.

Duração: 130 min.

Disponível em DVD.









*Texto com colaboração do site http://www.simplessolucoes.com.br/ e de reportagem da Veja Online.